Frase da Semana

"DANE-SE A PERFEIÇÃO, PREFIRO A FELICIDADE."

(Daniel Piza)

domingo, 16 de janeiro de 2011

AS ESCOLHAS DE UMA VIDA POR MARTHA MEDEIROS


A certa altura do filme Crimes e Pecados,
o personagem interpretado por Woody Allen diz:
"Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se
na minha massa cinzenta
e de lá nunca mais saiu.

Compartilho do ceticismo de Allen:
a gente é o que a gente escolhe ser,
o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que,
ao fazer uma opção,
estamos descartando outra,
e de opção em opção vamos tecendo essa teia que
se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico,
se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz,
será quase impossível conciliar com a arquitetura.

No amor, a mesma coisa:
namora-se um, outro, e mais outro,
num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é
preciso decidir entre passar o resto da vida
sem compromisso formal com alguém,
apenas vivenciando amores
e deixando-os ir embora quando se findam,
ou casar, e através do
casamento fundar uma microempresa,
com direito a casa própria, orçamento
doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras:
viver sem laços e viver com laços...

Escolha:
beber até cair ou virar vegetariano e budista?

Todas as alternativas são válidas,
mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses,
ser casados de segunda a sexta
e solteiros nos finais de semana,
ter filhos quando se está bem-disposto
e não tê-los quando se está cansado.

Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito,
ouvir os outros,
estagiar em várias tribos,
prestar atenção ao que
acontece em volta e não
cultivar preconceitos.

Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas,
elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e
trocar de caminho:
Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar,
e não para anular a vivência do
caminho anteriormente percorrido.

A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira,
mas tenha responsabilidade e maturidade
para arcar com as
conseqüências destas ações.

Lembrem-se:
suas escolhas têm 50% de chance de darem certo,
Mas também 50% de chance de darem errado.

A escolha é sua...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo!


Há alguns dias, um Ano Novo chegou a esta estação. Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro. Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem. Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir. Procure viver a vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons de paisagem. Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida. E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite. Desembarque nela os seus sonhos... Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano seja de PRIMEIRA CLASSE. Com carinho Aurora

MAIS VALE DAR DO QUE RECEBER




Na Terra Santa, há dois lagos alimentados pelo mesmo rio: o Rio Jordão. Ficam situados a uns quilômetros de distância um do outro. Mas ambos possuem características bem distintas entre si. Um é o Lago de Genesaré, também conhecido como Mar da Galiléia ou Lago de Tiberíades. O outro é o chamado "Mar Morto". O primeiro é azul, cheio de vida e de contrastes, de calma e de ondas. Nas suas margens, refletem-se delicadamente as flores amarelas dos seus belíssimos prados. O Mar Morto é uma lagoa densa e de água salgada, em que não há vida. A água que vem do rio, ali fica estagnada. Que é que faz destes dois lagos, alimentados pelo mesmo rio, lagos tão diferentes? Simplesmente isto: O Lago de Genesaré transmite generosamente o que recebe. A sua água, quando chega ali, parte de imediato para remediar a seca dos campos. Sacia a sede dos homens e dos animais. É uma água altruísta. A água do Mar Morto estagna-se. Adormece. É salgada. Mata. É uma água egoísta, estagnada, inútil. Com as pessoas, passa-se o mesmo. As que vivem com generosidade a dar-se e a oferecer-se aos outros, essas vivem e fazem viver. As pessoas que, com egoísmo, recebem, guardam e não dão, são como água estagnada, que morre e causa a morte à sua volta. Muitas pessoas parecem-se com o Mar Morto: só recebem, acumulam, não se dão e assim constroem uma vida amarga, desgraçada e infeliz. Há outros, porém,que dão e se oferecem a si mesmos com generosidade e sem esperar recompensa Estes são as pessoas mais felizes do nosso mundo. Quanto mais nos damos, mais recebemos. Quanto menos partilhamos do que é nosso, mais pobres nos tornamos. O que acumula apenas para si, chama desesperadamente pela infelicidade. O que partilha, esse abre a porta à felicidade.