Frase da Semana

"DANE-SE A PERFEIÇÃO, PREFIRO A FELICIDADE."

(Daniel Piza)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nunca desista de ser feliz!




Existem pedras,

Não desista de andar.

Existem barreiras,

Não desista de passar.

Existem os nós,

É preciso desatar.

Existe o desânimo,

É a pior coisa que há.

A estrada é longa,

Não desista de chegar.

Existe o cansaço,

É preciso caminhar.

Existe a derrota,

Você nasceu para ganhar.

Existe o desamor,

É fundamental amar.

Mas nunca desista de ser feliz!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"Comida não resolve tristeza"

Susie Orbach, psicanalista inglesa que tratou dos distúrbios alimentares de Lady Di, fala da relação das mulheres com a comida

"A comida não vai fazer nada além de matar a sua fome", diz a psicanalista

Fios brancos e rugas assumidas, Susie Orbach é a imagem daquilo que defende. Autora de nove livros sobre a ditadura dos padrões de beleza e transtornos alimentares, co-fundadora do Women Theraphy Centre, em Londres, em 1976, e uma das psicanalistas mais conceituadas da atualidade, ela ganhou notoriedade ao ser escolhida pela princesa Diana como sua terapeuta na luta contra a bulimia - distúrbio alimentar caracterizado pela ingestão exagerada de comida seguida de vômitos provocados.

Orbach critica a sociedade atual, seu medo exacerbado de gordura e o que chama de indústria da dieta. “Há um aumento da comida saudável, mas também há um aumento da obesidade. Temos medo de gordura, porém somos gordos. Estamos com medo de comer, então comemos o tempo todo ou não comemos nada”, disse ela, em entrevista ao Delas.

Para a psicanalista, o principal caminho a ser seguido é simples: reconhecer o que é a fome. “Se não tem fome e quer comer, a pergunta é “o que você quer realmente?” Porque a comida não te dará nada além de saciedade. Se você não sabe o que quer comer quando não está com fome, você quer qualquer coisa, menos comida. Você pode querer um abraço, chorar, conversar, se fechar, menos comida”, relata.

A relação entre comida e emoções, que costuma ser um grande problema tanto para a obesidade quanto para os transtornos alimentares, é alvo da . “Não adianta, o chocolate não resolve a tristeza. A única coisa possível nesse caso é senti-la. Você não precisa fugir dela, fazer com que ela passe, você pode senti-la, assim como pode sentir a felicidade”, afirma.

Se você pergunta para as pacientes o que elas acham que seriam se fossem magras, as respostas são assustadoras. São coisas como “Todo mundo ia me querer”, “Eu não teria dor”, “As coisas se resolveriam mais facilmente”. É preciso deixar claro que isso é uma fantasia e nunca seria verdade.

O fato das mulheres viverem fazendo dieta também não é uma forma de estar doente?
Segundo alguns dados, 96% mulheres estão em dieta. Acho que isso é um problema de saúde, porque há sempre uma ansiedade quando você come ou uma euforia, é sempre um plano que se faz. É uma doença. É uma angústia mental e não tenho dúvidas de que há implicações mentais nisso, mas não estudamos ainda essa relação.

Dizemos sempre “ah, é é tão bom que ela esteja fazendo dieta”, quando na verdade não é. As companhias alimentícias nos tornam completamente loucos com essa venda de produtos, principalmente para dieta. É claro que 97% das dietas fracassam, ou essas indústrias não teriam lucro, porque se a dieta der certo, você só usa o produto uma vez.

Há 50 anos as mulheres jejuam e comem demais, jejuam e comem demais – o corpo permanece o mesmo, a forma não muda, mas elas fazem isso e não necessariamente estão saudáveis. Temos que aprender a comer e a sermos felizes para sempre.

É muito difícil, é uma luta. Mas podemos fazer um paralelo com ir ao banheiro: você vai e pronto. Se tivéssemos uma regra que dissesse que não podemos fazer xixi hoje ou que temos que ir ao banheiro cinco vezes por dia, teríamos problemas psicológicos.

Precisamos nos regular novamente. Temos que descobrir quando estamos com fome, as pessoas precisam aprender o que é a fome, o que é apetite. Fome é bom, você pode escolher como responder a esse desejo. Se você se permite sentir a fome, você sente o gosto, não apenas nas duas primeiras garfadas, mas todo o sabor do alimento, de toda a refeição e dessa forma você vai saber quando parar porque você está consciente.

Fonte: IG Bem-estar (08/09/2010). Link: http://delas.ig.com.br/bemestar/comida+nao+resolve+tristeza/n1237770253814.html